domingo, 20 de dezembro de 2009

Santos, Sujos e Malvados


Participando de todas as epopéias e grandes novidades de seu tempo, Muddy Fields não deixou de ter contato com a rica família de Alberto Santos Dummont, próspera produtora e proprietária de terras no interior de SP. Fields grilou dezenas de milhares de alqueires de terras no oeste paulista e as vendeu a ricos cafeicultores de outras regiões, com os quais, muitas vezes, manteve relações comerciais e de amizade.
Muddy Fields ainda era jovem e nunca escondeu que apesar de considerar o jovem Alberto um cérebro digno de nota, achava seus hábitos um pouco refinados demais para aqueles tempos e ambiente. Mas Muddy Fields muito ajudou e nunca fez questão de ter crédito pela colaboração na construção de um embrião que mais tarde se tornaria o 14 Bis. O primeiro voo da aeronave, inclusive, levou a bordo Muddy Fields e seu cachorro Ghost, que, saindo de Sertãozinho chegou a Taquaritinga duas horas depois. A aterrissagem, segundo relatos de um jornal da época, foi dramática, tendo o modelo capotado diversas vezes e parado, por fim, dentro das águas de um ribeirão fundo. Muddy, desacordado, foi salvo por seu fiel companheiro, cuja morte, anos mais tarde, seria muito pranteada pelo já magnata Fields, que sempre se lembrava do fiel Ghost como "o maior rastreador de bugres de toda a zona noroestina". Na foto vemos Muddy (de gravata escura, ao lado de Ghost), visitantes curiosos, e Santos Dummont (sentado à frente, de mãos cruzadas), durante a conclusão da construção do que seria um primeiro 14 Bis (que aparece atrás do grupo).

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ossos do Ofício


Uma ossada recém-descoberta em local ainda mantido sob sigilo, pode ser do famoso antropólogo Muddy Fields. Agentes do governo tentaram encobrir a descoberta, interditaram o local e prenderam os pesquisadores Edu Campos e Leo Lama, que continuam à disposição da Justiça desde o último sábado. O vazamento da foto na internet ainda é um mistério. Ao que se pôde especular, o chapéu encontrado é forte evidência de que os ossos sejam da lendária e influente figura de nossa História.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Um Homem de Gestos Simples






















Muddy Fields foi um estrangeiro que rapidamente assimilou o melhor da cultura nacional, como comer caipirinhas, digo, tomar caipirinhas, matar índios e plantar macacos. Na foto, a velha criatura, mostrando um dos gestos que o caracterizou, geralmente usado para sintetizar seu pensamento frente a importantes membros das autoridades brasileiras. E também para qualquer um que lhe desse na telha.

domingo, 26 de abril de 2009

Kaingang`s Blues

1 - Criança Kaingang brincando perigosamente no colo de Caracu "The Molester" Fields.

2 - "A Coisa Infestada de Bicho" Fields, sendo marcado em ritual de cura.

3 - Kaingangs indo atrás de Carlinhos Brown Fields.

O contato de Muddy Fields com os Kaingang teve início no final do século XVIII e efetivou-se em meados do século XIX, quando os primeiros chefes políticos tradicionais (Põ’í ou Rekakê) aceitaram aliar-se aos conquistadores brancos (Fóg), transformando-se em “capitães”. O que não passou de uma jogada do estrategista Fields para infiltrar-se entre a tribo e desestruturar sua cultura, contaminando seus hábitos e costumes. Entre 1840 e 1930, Muddy Fields conseguiu provocar cisões entre algumas facções, provocando a guerra entre os próprios Kaingangs, em uma esperta armação de extermínio na qual o Coronel não precisou por a mão, fingindo-se de “amigo” de ambos os lados.


Porém, consta que Muddy Fields acabou adoecendo quando estava em convívio com os bugres. Para seu desgosto, foi obrigado a se beneficiar de práticas que considerava rudimentares. Os Xamãs Kaingangs o fizeram beber chás e ervas para curar as inúmeras doenças que apareceram no corpo do homem branco de alma escura, como era chamado. O mata-campo combateu a diarréia. A folha de bergamota curou a gripe. E o sassafraz foi usado para controlar a pressão alta. Ainda prepararam armadilhas de arapuca e laço para pegar saracura e jacu, além do mondeo, tronco suspenso para pegar tatu. Essa “bizarra” alimentação acabou curando “A Coisa Infestada de Bicho” como também foi chamado, segundo suas próprias anotações em tom de galhofa. Ao seu redor foram realizadas danças típicas como a do Kiki Koy, que, segundo anotações cheias de escárnio encontradas nos diários de Muddy, consiste em um ritual de festa comunitária em homenagem aos antepassados, na qual são dados nomes e marcas para seus integrantes. Diz-se que o nome que Muddy Fields usava entre os índios era Carlos Brown, entendido por eles como Cacubau, ou de forma simplificada: Caracu, ou Cara de Cu. Os Kaingang dividem-se em Kamé (filhos da Lua), representados por riscos, e Kanhru (filhos do Sol), representados por bolas. Cara de Cu, entre eles, acabou sendo tomado por Filho de Rameira Velha (seria uma árvore?).

Muddy foi presenteado com os tradicionais balaios com taquara, anéis confeccionados com cipó, colares com sementes e arco e flecha. E mais tarde teria queimado todos os presentes em frente dos sobreviventes de famílias por ele dizimadas.


Recuperado e com a saúde firmemente estabelecida, Muddy Fileds, já familiarizado com os costumes e o cotidiano da tribo, exterminou grande parte da aldeia. Sendo tomado como brilhante seu plano por autoridades da época, chegando a ser ensinado em escolas e citado entre os cidadãos ilustres.

Muddy Fields no Pico


Muddy Fields teria sido o primeiro a escalar o Pico do Jaraguá. A façanha se deu em 1925, mas só foi lembrada e noticiada dois anos depois. Conta-se que sempre que vinha à Capital, o alpinista se ofendia com a imponente afloração. Vários o viram falando sozinho e mirando o vulto da montanha. Alguém o teria ouvido dizer: "Pensa que eu não te submeto, virgem?" Quando, dois anos depois, o boca-a-boca trouxe a lenda às barbas das autoridades, o Governo de São Paulo, que sempre teve em Muddy Fields um de seus credores exponenciais, quis homenageá-lo, dando à montanha o nome do aventureiro e domador. Foi o próprio Muddy quem se opôs à troca. "Não quero ninguém nem porra nenhuma com o mesmo nome que eu", um acessor de governo o teria ouvido berrar. E nunca mais se falou no assunto.

sábado, 4 de abril de 2009

James Caan cogitado para viver Muddy Fields em série da TV americana


É grande a possibilidade de que James Caan seja o protagonista da biografia de Muddy Fields para uma série da televisão americana. O roteiro, parceria de Michael Fields e Leo Lama, com produção da rede ABC, vem sendo escrito há mais de três anos e está já em fase de conclusão. "Uma vida tão longa, e que afetou tanto a história de dois países, sempre cercada de muito mistério, não é fácil de resumir. É difícil retratar um personagem tão profundamente marcado entre o bem e o mal. Muddy Fields sempre agiu incógnito, nunca quis seu nome em jornais ou fora de sua região, onde controlava tudo. Mas sua influência e poder atravessou mares e continentes e derrubou leis e costumes antigos. Há muito folclore, muita inverdade, e muita omissão em toda a documentação referente à sua história. O apoio do Jimmy Caan foi decisivo. Abriu portas que permaneciam trancadas há décadas. Principalmente no delicado contato com os descendentes. Mike era o único que queria passar a história da família a limpo, e não por acaso, pois Fields é sua família, sua raiz. " (Leo Lama em "O Diário do Comércio", março de 2009.).

Michael Fields, que dirigirá a série e é neto do famoso antropólogo biografado, disse que foi procurado pelo astro. James Caan teria tido contato com as lendárias histórias de Muddy Fields ainda nos anos sessenta, quando conheceu Katherine Anne Porter. A autora de Noon Wine, que teve duas adaptações para a TV, a primeira por Sam Peckinpah, naquela década, e a segunda, em 85, pelo próprio Michael Fields, foi amiga, amante e correspondente de Muddy F. Fields durante alguns anos. Michael Fields se disse surpreso e honrado com a oferta. Se nada impedir que a vontade do astro se concretize, o diretor se diz mais que satisfeito com a participação. As gravações devem começar em setembro, no Texas, ainda sem o ator principal, que só viria a participar da produção já em locações no oeste paulista, no começo de 2010.

terça-feira, 24 de março de 2009

O Esteta do Genocídio

Foto 1: Atualmente no Museu de História Natural de Dallas, esta coleção, reunida pessoalmente por M.F.F., foi um presente ao presidente Roosevelt, que também adorava animais. Conta-se que Fields fez questão de fretar uma fragata e dispôs os bichos pelo convés e pelos diversos ambientes da embarcação e que o presidente foi ao porto de Nova York receber seus mimos.

Foto 2: Coleção de répteis de M.F.F.. Local não identificado. (Provavelmente Faz. Sta. Pamela)

Foto 3: Muddy em rara fotografia, com seu touro Fuquer, campeão numa das primeiras exposições em Barretos (s.d.)

Foto 4: Muddy Fields, sempre apegado à ciência, passava horas, todos os dias, estudando bactérias "mais eficazes".




sábado, 14 de março de 2009

The Mol Ester 2

Foto de autor desconhecido.

No começo do ano, nós, Leo Lama e Edu Campos, a bordo de um balão alugado, (The Mol Ester 2), nos aproximamos de uma das supostas propriedades de um dos mais abastados herdeiros de M. F. Fields, na região de Araçatuba. Como não fomos bem recebidos por terra, tentamos seguir com nossa pesquisa pelo ar, na esperança de que conseguíssemos ver as lendárias ruínas de uma antiga civilização do planalto paulista. Consta que o Coronel Fields cercou sua descoberta de segredo até o fim de seus dias e que um de seus filhos, hoje octogenário, mantém o local longe de visitação. A floresta, vista na foto, não é original dos dias do antropólogo texano, que a pôs abaixo com fogo, como era a prática da época. Posteriormente, o filho do velho milionário, disfarçado de ecologista, deixou o mato crescer pra esconder os seus “tesouros”, acumulado a base de negócios ilícitos.

"Tudo ia bem e nós pudemos fotografar, mas em seguida ouvimos um estampido e o assobio de um projétil que atingiu o balão. Então, não nos arriscamos a descer e tivemos que desistir. O prejuízo foi enorme, mas está longe de nos assustar ou nos fazer desistir do que é de interesse histórico e público."
(Edu Campos; in. Gazeta de Araçatuba, 25/02/09)


Foi tudo muito louco. Até hoje não sabemos quem nos fotografou no Balão. Essa foto nos chegou pelo correio, como uma espécie de ameaça. Como se alguém estivesse querendo dizer que se o balão foi atingido, nós também poderíamos ser. Não tinha nenhum avião por perto, outro balão, ou algum morro que alguém pudesse estar nos vendo. Quando se trata de Muddy Fields, tudo é muito misterioso.”. (Leo Lama; in. Gazeta de Araçatuba, 25/02/09)


sexta-feira, 6 de março de 2009

Araras e Sararás

Desenho de autor desconhecido, sem data, baseado nas caçadas de Fields e seus amigos. Ao chão, pássaros mortos.

Consta que, a partir de 1919, Muddy F. Fields dedicou-se ao tráfico de animais silvestres. Na época, tal atividade não era considerada ilegal. Lucrativa, como o comércio de negros africanos algumas décadas antes, tal transação se justificava e era apenas mais uma das inúmeras negociações comerciais que um homem poderia fazer. "São apenas animais barulhentos, se pudermos mandar essa praga pra longe e ganhar dinheiro com isso, tanto melhor para o país. Esses passarinhos esquisitos cagam pra diabo". Teria dito. O governo, naqueles tempos, pensava como o empreendedor-antropólogo-homem-de-bem-americano.


Muddy teve grande êxito no comércio de araras e outros psitacídeos, que logo se tornaram muito populares entre seus amigos do meio cinematográfico hollywoodiano. Os pássaros exóticos ganharam fama no mundo todo e renderam muito dinheiro ao explorador ianque-paulista. Porém, em menos de duas décadas, estavam extintos na região.O Coronel Fields não se intimidou e manteve agentes por florestas de todo o Brasil para continuar seu negócio. Quando perguntado se não se incomodava em ganhar dinheiro com a matança de aves, o milionário respondeu: "São apenas animais, eles nem sabem o que está acontecendo.". Frase que também usava quando se referia a índios. Quando a atividade se tornou oficialmente ilegal, continuou sendo “legal” para M.F. Fields.


Curiosidade: Muddy se divertia sobremaneira com os palíndromos que lhe eram ensinados na língua portuguesa. Descobriu que “arara” de qualquer lado era a mesma merda e acrescida do plural, virava outra “raça de bicho” que ele também desprezava, o sarará.


quarta-feira, 4 de março de 2009

Sífilis do Meio Dia


Foto 1: 1966 National Books Awards. Winners: James Dickey, Katherine Anne Porter, Janet Falnner e, de banho tomado, Muddy F. Fields ( pela novela "Negros out of Tulsa").

Foto2: Katehrine Anne Porter em frente a uma das propriedades de Muddy Fields, onde a escritora teria contraído a sífilis.


Muddy F. Fields foi um conquistador em vários sentidos. Como Pelé, “um índio escurecido que sabe chutar um couro” (Muddy teria dito certa vez), que teve em sua alcova artistas consagradas da nossa maravilhosa MPB, tais como Xuxa e Gal Costa, Mr Fields também andou valorizando seu passe. Entre outras tantas conquistas, o famigerado antropólogo-alemãozão-americano, acabou por conseguir fazer muito amor carnal em Katherine Anne Porter (1890-1980), a brilhante “escritor-mulher-desocupada”, como dizia Muddy, autora da novela curta que deu origem a um dos filmes mais cults de Sam Peckinpah, feito originalmente para a televisão: Noon Wine, estrelado por Jason Robards e Olivia de Havilland. Refilmado em 1985 por Michael Fields (o sobrenome do diretor não é mera coincidência. Logo postaremos mais sobre o cineasta.). A novela, publicada em 1937, para quem já teve o prazer de ler, pode muito bem ter sido baseada em fatos reais ou algo assim, já que no texto um homem arrebenta a cabeça de outro com um machado, pratica corriqueira na vida do Coronel Fields.


Katherine Anne Porter nasceu em 15 de maio de 1890 em Indian Creek no Texas e morreu em 18 de setembro de 1980 em em Silver Spring, Maryland. Foi jornalista, ensaísta, romancista e ativista política americana galardoada com o prêmio Pulitzer. Conhecida por sua agudeza de espírito, suas obras lidam com temas sombrios tais como traição, morte e a origem do mal humano. Sua convivência com Muddy Fields é obscura. Por que e como teria se envolvido com o bugreiro do oeste paulista é coisa que poucos conseguem entender. A escritora teria contraído a sífilis na mesma época em que nosso matador de índios também era portador da doença. Talvez o contato com Fields explique uma de suas frases mais conhecidas e enigmáticas: “O mal desencadeia uma luta terrível. E ele sempre vence no final”.

terça-feira, 3 de março de 2009

Massacre Aéreo

Foto polêmica de 1944, publicada na revista "O Cruzeiro", que depois chegou à capa da "Life" americana, em que índios tentam, em vão, atacar o avião de Muddy F. Fields, que logo após a fotografia, que teria sido tirada pelo próprio, fuzilou impunimente os "selvagens".

O velho Muddy adorava esse impressionante intantâneo e, dizem, chegou até a enquadrar sua obra fotográfica, que estaria pendurada em sua sala de jantar.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Caça

Na fazenda Mundo Novo, em Platina, Muddy abateu quatro suçuaranas que vinham atacando o gado de seu amigo Coronel Sanchez de Figueiredo e que para Mr Fields eram como se fossem índios: mereciam morrer. Para não perder a viagem, trouxe um veado campeiro para o jantar (tradição até hoje seguida por seus descendentes). A alta sociedade da pequena vila, recebeu o herói na sede da prefeitura em frente ao Hotel do Viajante. De vestido xadrez, uma das “gazelas” do antropólogo.

Notícias




1: Pouco antes de vir ao Brasil, Muddy Fields foi um dos pioneiros do cinema americano. Na foto, podemos vê-lo em uma de suas produções em Hollywood.

2: Gert Fields, um possível filho de Muddy, aprendeu a atirar com o pai e passou a maior parte das últimas décadas na África ou em algum lugar assim. "Meu pai matava índios. Hoje em dia é proibido." Diz.

3: Gert gosta de comer veadinhos.


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O Homem, a Lenda

Nós (Leo Lama e Edu Campos), depois de anos de pesquisas e estudos, ao nos encontrarmos, descobrimos uma busca em comum, entre tantas. A biografia, quase improvável, do famigerado magnata e “antropólogo”, que poderia ser paulista se não fosse americano, o intrigante “Coronel” Muddy F. Fields (1879-1990). Mentor intelectual e generoso patrocinador de bugreiros (assassinos de índios), Fields desbravou o oeste do Estado de São Paulo, destruindo florestas e eliminando aqueles que ele chamava de “selvagens” ou “demônios”. Nascido em Dallas no Texas, imigrou para o Brasil aos 21 anos a fim de “colonizar território bárbaro”. Já precocemente abastado, o intrépido rapaz não media esforços para obter o que queria. Do pouco que se sabe, parecia ser aloirado de olhos claros ou não, algumas vezes sendo descrito como mulato, embora, pelo que sabemos, Fields tinha grande preconceito contra qualquer outra raça que não a dos brancos. Andava sempre armado, lembrando mesmo um antigo caubói. A foto que exibimos aqui pode não ser precisa, mas foi-nos presenteada por alguém que prefere permanecer anônimo, que nos garantiu ser uma das mais fiéis imagens de Muddy F. Fields.

Estamos agora procurando pessoas ou instituições interessadas em nos patrocinar nessa importante pesquisa histórica, nunca antes realizada. Do que já descobrimos, sabemos que Muddy Fields esteve envolvido em praticamente tudo em sua época. Podemos dizer que é uma falta muito grave a total exclusão de qualquer referência a esse homem em quase toda a bibliografia histórica referente a assuntos em que sua participação foi tão marcante. A maior parte do que conseguimos encontrar foi através de documentos que nos foram cedidos por descendentes, amigos e até inimigos, mencionados de passagem em alguns textos já há muito fora de circulação. Entendemos os fatores políticos e sociais que levaram as autoridades a excluírem o nome de quem, para muitos, é considerado um facínora, mas achamos que já é tempo dos fatos históricos serem tratados com mais justiça.

Por conta própria, com os poucos recursos que temos, fizemos algumas viagens e colhemos algumas informações, mas precisaríamos de muito mais subsídios, pois a busca por um homem tão propositalmente esquecido inclui, entre tantas outras coisas, escavações arqueológicas, exumações e expedições a regiões ermas. Sabemos que, inclusive, há a possibilidade de haver um tesouro de valor incalculável que ainda não foi encontrado. Seguiremos nossa busca mesmo sem apoio, porque assim são as coisas em nosso país.